quarta-feira, 9 de novembro de 2011

"Ninguém Assistiu ao Formidável Enterro de sua Última Quimera, Somente a Ingratidão, Essa Pantera, Foi Sua Companheira Inseparável"

Filme feito por Glauber Rocha em homenagem ao pintor Di Cavalcanti em seu velório.

Parte 1


Parte 2

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

O Futuro da tecnologia é você: Novos brinquedos são bacanas, mas o mais importante é quem os utiliza

Texto de Art Adams inicialmente publicado em
http://provideocoalition.com/index.php/aadams/story/the_future_of_technology_is_you/

Tradução: Nelson Kao e Bruno Canova

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O Futuro da tecnologia é você

Novos brinquedos são bacanas, mas o mais importante é quem os utiliza

Por Art Adams, 31/10/2011

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A tecnologia está sempre avançando, e estamos num ponto nesta indústria onde sempre teremos novos brinquedos no horizonte próximo. Minha questão é: Qual a importância destes brinquedos quando são as pessoas que as utilizam que fornecem toda a criatividade?

Na quarta-feira discursarei na Feira de Tecnologia de Entretenimento Creatasphere, no Hotel Burbank Marriot, como parte do painel da ProVideo Coalition sobre o futuro da tecnologia. Honestamente, eu não estou muito preocupado com nosso futuro tecnológico: as coisas irão sempre melhorar, se tornarem mais rápidas e mais fáceis ao longo do tempo. Minha preocupação é como nós, como humanos, iremos nos relacionar com a tecnologia. Temos visto nos últimos anos uma mudança de foco das pessoas para as ferramentas, e isto é um caminho perigoso de ser seguido.

É cada vez mais comum que a câmera seja agendada para um trabalho antes de mim. Isso me confunde, porque se a câmera aparece para o trabalho e eu não, nada irá acontecer. No entanto, se eu apareço, qualquer número de câmeras podem também aparecer e tudo estará bem. A câmera somente grava imagens, mas os diretores de fotografia as fazem. Esta é uma diferença básica que não é discutida suficientemente.

A produção sempre exerceu um certo controle sobre como os diretores de fotografia filmam. No passado, o diretor de fotografia tinha uma certa voz sobre quais tipos de filme escolher, e a menos que o projeto em questão fosse um longa-metragem de baixo orçamento e os produtores conseguissem um bom negócio da Fuji em vez da Kodak, o que o diretor de fotografia pedisse era o que ele obtia. Alguns estúdios ditavam que filme usar (porque contratos da Disney exigiam o uso de produtos Kodak, e em alguns casos até o tipo específico de filme Kodak) mas geralmente era impensável dizer ao diretor de fotografia exatamente que tipo de filme usar e para o quê. A cinematografia é uma arte complexa e a maioria dos produtores eram espertos o suficiente para contratarem um diretor de fotografia e darem a ele uma certa dose de liberdade para realizar seu trabalho.

Sempre houveram batalhas em torno de orçamentos, assim como existem hoje. Esta é a verba para a iluminação, faça-a funcionar; aqui está a verba para as câmeras, faça-a funcionar; etc. Uma vez o diretor de fotografia da série “Knots Landing” me disse que a produção lhe entregou uma lente zoom Cooke 5-1 mais uma lente prime 35mm caso a zoom quebrasse e era tudo o que ele tinha. O ponto crucial era que existia um diretor de fotografia presente que era capaz de fazer as ferramentas trabalharem para o projeto. Se tornar um desses confiáveis diretores de fotografia era um longo e complicado processo.

Alguns anos atrás uma câmera revolucionária sugiu, permitindo a gravação de imagens de alta resolução nas mãos de pessoas que tradicionalmente não poderiam pagar por isso. Esta câmera forçou um número de companhias que estavam no mercado de câmeras a pararem, prestarem atenção e repensarem sua linha de produtos, e isso foi, definitivamente, uma coisa boa. O marketing da câmera, no entanto, era tão brilhantemente bem feito que o foco criativo passou dos fotógrafos para a câmera. A escolha do diretor de fotografia era ainda importante, mas a câmera era tão – se não mais importante.

A câmera se tornou o instrumento que tornaria os cineastas famosos. Mas eles se esqueceram de que cineastas talentosos quase sempre são bem-sucedidos e que este sucesso não é porque eles usaram uma certa câmera. É porque eles afinaram e desenvolveram seus talentos. Esta companhia vendeu milhares de câmeras, e mesmo assim nós não temos milhares de filmes blockbusters adicionais todos os anos.

Câmeras subseqüentes mudaram o cenário depois, oferecendo imagens razoavelmente boas a um custo menor, o que provocou um efeito cascata: primeiramente o foco mudou do fotógrafo para a câmera, e depois mudou da câmera para o custo dela. O resultado é que a câmera é muitas vezes escolhida independentemente do diretor de fotografia, ocasionalmente com resultados hilários ou desastrosos.

Pouco tempo atrás uma produtora do sul da Califórnia me contactou para filmar uma propaganda de abrangência nacional. “Nós estamos pensando em filmar ou com uma Arri Alexa, uma Red One, uma Sony F3 ou com uma Canon 5D”, disse para mim a pessoa ao telefone. “Você sabe que todas elas são câmeras muito diferentes”, respondi. “Elas oferecem vantagens e fraquezas muito diferentes. Você pode me dizer um pouco mais sobre o que você deseja alcançar, de modo que eu possa te ajudar a escolher?”

“Oh, nós provavelmente filmaremos com a Red”, disse a pessoa ao telefone. “O diretor ainda não decidiu, por isso ele está deixando as opções em aberto”.

Minha pergunta não dita: por que o diretor estava decidindo sobre a câmera? Eu venho trabalhando no departamento de câmera há 24 anos e filmando por 19. Eu sei mais sobre estas câmeras e suas características do que seria humanamente saudável, e se o diretor tivesse uma pequena conversa comigo eu poderia lhe oferecer sólidos conhecimentos sobre qual câmera seria melhor para o projeto e para o orçamento disponível. Em vez disso, eles estavam decidindo baseando-se em critérios que provavelmente tinham muito pouco a ver com o fato da câmera ser a melhor para o trabalho ou não. Eles até poderiam ter acertado, mas enquanto eu saberia com certeza, eles só estariam adivinhando, na melhor das hipóteses.

No final, eles disseram que eles adoraram meu site na Internet, mas eu perdi o trabalho porque eles poderiam obter uma negociação melhor em equipamentos com outra pessoa. Eu penso que isso é estranhamente compreensível, porque meu negócio não é obter descontos em equipamentos para outras pessoas, meu negócio é oferecer para elas o trabalho de qualidade que está em meu site, de modo confiável e consistente. Essas imagens podem ser feitas com todo tipo de equipamento, mas não podem ser feitas sem mim.

Ao passar um tempo trabalhando em Los Angeles, eu posso afirmar com verdade que, enquanto existe um número extraordinário de trabalhadores por lá, é muito difícil de encontrar aqueles que são extraordinários em seus trabalhos. Todos dizem que são, mas poucos são realmente. Por esta razão muitos produtores se sentem mais confortáveis em tomar o máximo de decisões eles mesmos, e irão repetir uma estratégia ou técnica sem parar se ela funcionou para eles uma vez. Mais e mais decisões são retiradas da alçada dos diretores de fotografia porque os equipamentos sempre funcionam de forma igual, enquanto os seres humanos são uma roleta russa. Equipamentos são confiáveis, mas pessoas – até que sejam experimentadas e testadas – não.

Eu simpatizo com este dilema. Eu também gosto de apontar que você pode colocar o quanto de equipamento quiser em um set de filmagem, mas enquanto as pessoas não aparecerem, não vai acontecer quase nada. A câmera não vai escolher automaticamente as melhores composições para contar a história, as luzes não irão cair magicamente sobre os lugares certos, a maquinaria não subirá sozinha e criará as sombras necessárias. Pessoas com o mínimo de equipamento pode fazer coisas incríveis, mas máquinas sem o mínimo de pessoas não são capazes de fazer nada.

Como diretores de fotografia/fotógrafos/cinegrafistas deveríamos nos vender em nossa rara visão e habilidades únicas, mas em vez disso muitas vezes nos vemos vendendo equipamentos. “Sim, eu posso usar essa câmera”, “Sim, eu tenho tal equipamento”, “Sim, eu posso te oferecer um negócio melhor que a locadora de equipamentos”, etc. O problema com esta postura é que ela só funciona desde que não haja ninguém mais barato por perto... e sempre há alguém mais barato. De alguma forma o foco precisa ser mudado da tecnologia de volta para as pessoas que a usam, porque é nelas que está toda a criatividade.

Minha sugestão para os produtores e diretores sobre isso é usar a mesma abordagem que eu uso com minha própria equipe:

(1) Contrate boas pessoas, que possam fazer seus trabalhos melhor do que você pode fazer o trabalho delas

(2) Diga a elas o que você quer

(3) Explique os parâmetros (tempo, orçamento, etc.)

(4) Deixe que usem sua criatividade e anos de experiência para resolver o problema à sua própria maneira

(5) Repita

Por diversas vezes fui chamado para filmar um projeto, descobri que a câmera já havia sido escolhida, e então tentei dissuadir o produtor daquela decisão – não por algum tipo de disputa de poder, mas porquê havia um jeito melhor para fazer o trabalho e que poderia economizar algum dinheiro. Não escolha uma RED One para uma tela verde ou algum fundo infinito branco se você precisa economizar dinheiro e não precisa de 4K de resolução; escolha, ao invés, uma Sony EX3 e um deck AJA KiPro, e ninguém além do seu orçamento vai se beneficiar com isso. Não escolha uma Canon 5D para filmar monitores, pois, devido aos problemas de moire, não há câmera pior para isso. Se você não tem tempo para colocar gelatinas nas janelas então gaste dinheiro com uma Arri Alexa, e desista das gelatinas, assim como do tempo de espera para que sua instalação seja aperfeiçoada. Estas são decisões técnicas que posso fazer para economizar tempo e dinheiro para a produção.

E essas são as decisões menos importantes que tomarei, uma vez que as decisões mais importantes não são as técnicas, e sim as criativas. Diretores de fotografia fazem imagens, e não câmeras.

Estou animado com a nova tecnologia, e me esforço para estar sempre atualizado. Quero aprender sobre novas tecnologias em um nível profundo, não para que eu possa construir uma câmera, mas para que possa entender como ela irá responder em várias situações e, assim, escolher a melhor ferramenta para o trabalho. Mas não é sobre a câmera, é sobre as pessoas à frente e por trás dela. Detalhes técnicos são fáceis. É a criação que é difícil, e não há duas pessoas que a façam da mesma maneira. É isso que torna nossa profissão tão excitante, e é como grandes projetos são realizados.

Nunca ouvi de um pintor que tenha ansiado por um pincel que o faria pintar como Van Gogh. Se quiser uma pintura de Van Gogh, então precisa do próprio Van Gogh. Os pincéis são incidentais.

Câmeras são pincéis. São ferramentas. É o artesão que usa as ferramentas quem faz a diferença. Sou completamente a favor de ficar animado por novas ferramentas, mas não nos esqueçamos de onde a verdadeira criatividade vem. E que sempre lembremos aqueles que nos contratam de que estamos ali para eles, como indivíduos únicos que só irão beneficiá-los caso nos deixem participar tanto tecnica quanto criativamente. Escolha o melhor artista primeiro, e juntos vocês podem escolher os melhores pincéis para o trabalho.

Art Adams é um diretor de fotografia que faz belas imagens independentemente da tecnologia. Seu website é www.artadamsdp.com.

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Atitude Digital - Recomendações Técnicas para a Imagem e o Som nas Mídias Audiovisuais Digitais

A ABC (Associação Brasileira de Cinematografia), que tem como associados os técnicos responsáveis pela criação da imagem e som do audiovisual brasileiro, vem a público manifestar sua crescente preocupação com a forma com que os seus trabalhos vem sendo apresentados ao público, e propor uma ampla discussão ao longo de toda a cadeia produtiva (técnicos, produtores, realizadores, finalizadores, distribuidores, laboratórios, imprensa especializada(1), autoridades e instituições do cinema).


Esta iniciativa ganhou urgência face aos problemas técnicos constatados pela ABC durante a exibição de muitos filmes nas últimas edições dos principais festivais e mostras realizadas no Brasil, e também na divulgação pelas emissoras de televisão, e tem por objetivo buscar, em conformidade com todos os envolvidos, a melhor forma de preservar a qualidade do audiovisual brasileiro, adotando padrões técnicos universais e aperfeiçoando os procedimentos ao longo do processo produtivo. Esse é um momento de acelerada transformação tecnológica - com todas as dificuldades e percalços que isso implica, e à ABC cumpre agir no sentido de assegurar ao público a melhor qualidade possível na apresentação da obra audiovisual.


A cadeia produtiva no foto-químico



Até alguns anos atrás o percurso das nossas imagens e sons entre o momento da sua captação e apresentação poderia ser descrito como:

Filmagem > Laboratório > Montagem > Finalização > Copiagem > Projeção


Tradicionalmente, era responsabilidade do Diretor de Fotografia dominar a técnica da filmagem, do laboratório processar a película dentro de padrões rígidos que garantissem a qualidade do registro fotográfico, e do Exibidor projetar os filmes também dentro de padrões que permitissem a reprodução fiel da imagem e som concebidos na origem por Produtores/Diretores, Diretores de Fotografia, Diretores de Arte e Equipe de Som.


Ao Diretor de Fotografia cabia indicar equipamentos e procedimentos técnicos necessários para a impressão no negativo da imagem concebida para o projeto. Era de sua responsabilidade garantir a obtenção de uma imagem de qualidade compatível com o grau de investimento financeiro e artístico de todos os envolvidos no processo de produção e criação.


Para garantir a preservação da qualidade da imagem e som foi necessário desenvolver uma metodologia e criar padrões técnicos de referência para todos os processos. Diretores de Fotografia, Técnicos de Laboratório e de Projeção se pautaram por eles visando garantir a excelência do espetáculo cinematográfico.



A revolução digital trouxe a falsa esperança de que a qualidade do original seria integralmente preservada ao longo da cadeia de produção. Além disso, o digital inaugurou a facilidade de acesso (preço e acessibilidade), aos equipamentos (hardwares e softwares) por parte dos produtores e técnicos.


Com o desenvolvimento da tecnologia digital, que multiplicou formatos, mídias e codecs (codificadores/decodificadores), surgiu uma enorme diversidade de caminhos para as nossas imagens, da captação até a exibição. Expandiram-se as possibilidades criativas e com isso tornou-se imperativo o estabelecimento de uma metodologia e de padrões rígidos como a que havíamos alcançado no foto-químico. A facilidade das interfaces amigáveis, de certa forma mascara a complexidade crescente dos equipamentos e processos. Um erro numa fase intermediária muitas vezes só aparece quando da exibição da peça finalizada.


A partir de 1999 a tecnologia DLP Cinema (Digital Light Processing), foi aprovada pela indústria cinematográfica norte-americana, sem que entretanto fossem criadas normas técnicas ou padrões definidos para regulamentar o que passou a ser chamado de Cinema Digital. Na ocasião ficou estabelecido que sob essa denominação estariam aquelas exibições realizadas com uma resolução espacial superior a 2K (2 mil pontos por linha). Seis anos se passaram até que a DCI (Digital Cinema Initiatives), um grupo formado a partir das majors de Hollywood, publicou em um documento abrangente estabelecendo as especificações técnicas para o cinema digital com o intuito de estabelecer limites de qualidade tão altos quanto o filme 35 mm(2). Esta iniciativa foi encampada pelo meio cinematográfico e pela SMPTE (Society of Motion Picture and Television Engineers) que mais tarde criou um padrão específico para atender tais requisições.


No Brasil, com a alegação de que a produção independente, que hoje migrou maciçamente para o digital, não teria condições de gerar rendas para cobrir os custos da instalação de salas com o padrão DCI, foi adotado informalmente um "padrão brasileiro" que reuniu elementos de hardware e software já existentes no mercado para atender a um modelo de negócio considerado factível pelos empresários da distribuição e exibição digital. Este padrão está sensivelmente abaixo daquele adotado mundialmente para o cinema digital. Como profissionais da imagem e do som sabemos que o aumento de variáveis no processo digital traz junto o crescimento da probabilidade de erros. Daí a necessidade de se aumentar o controle e não diminuí-lo como muitos erroneamente acreditam, e de adotar normas universais que venham disciplinar a cadeia produtiva do audiovisual.


O registro da imagem cinematográfica e do som implica investimento significativo de capital, criação artística e conhecimento técnico. Existe um processo de construção destes registros a partir de conceitos concebidos pelo núcleo criativo que devem ser preservados até sua apresentação seja ela em salas de exibição, televisores, computadores pessoais ou dispositivos portáteis. Ao escolhermos nosso equipamento de captação estamos definindo uma série de especificidades para nossas imagens que devem ser preservadas ao longo do caminho através de um workflow adequado, testado e aprovado pelo produtor.


Outro aspecto que preocupa a ABC nesse momento de transição tecnológica, é a ausência de cursos de atualização, reciclagem e formação de projecionistas e técnicos em projeção digital. Por outro lado, o sucateamento das sala de exibição em suporte foto-químico, consequência da ausência de investimento numa tecnologia cada vez mais considerada como em vias de desaparecimento, levou a qualidade da exibição nas salas de cinema ao patamar mais baixo que se tem notícia até hoje entre nós.


Nesta conjuntura, a ABC manifesta sua preocupação com o acúmulo de erros e a falta de controle de qualidade em todas as etapas do processo, especialmente na masterização e na exibição, o que compromete o trabalho de todos os envolvidos na criação da imagem e do som (Diretores de Fotografia, Diretores de Arte,Montadores, Figurinistas, Técnicos de Som, Mixadores, Editores, etc).


Como ação inicial, estamos estabelecendo um Grupo de Trabalho dentro desta Associação, com o objetivo de preparar e divulgar as Recomendações Técnicas para a Imagem e o Som nas Mídias Audiovisuais Digitais; documento que descreverá em detalhe os procedimentos mínimos que assegurem a preservação da qualidade - com a reprodução fiel da imagem e som, da captação até a recepção final da obra.


A experiência do espectador diante das obras audiovisuais é nosso bem maior. Deve ser preservado e aprimorado. Para tanto, convidamos a todos os interessados a se unirem à ABC neste esforço.


São Paulo , 28 de Outubro de 2011


Presidente Vice-Presidente Secretario Tesoureira
Carlos Pacheco Adrian Teijido Rodrigo Monte Maritza Caneca



Membros do Conselho
Affonso Beato, Alziro Barbosa, Carlos Ebert, Henrique Leiner, Jacob Solitrenick, Jose Francisco Neto, Jose Roberto Eliezer, Lauro Escorel, Lito Mendes da Rocha, Lucio Kodato, Marcelo Trotta, Nonato Estrela, Pedro Farkas, Roberto Faisal, Tide Borges.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Bed Peace, 42 years later

↓ Read the MESSAGE FROM YOKO ONO ↓

Dear Friends,

In 1969, John and I were so naïve to think that doing the Bed-In would help change the world.
Well, it might have. But at the time, we didn't know.

It was good that we filmed it, though.
The film is powerful now.
What we said then could have been said now.

In fact, there are things that we said then in the film, which may give some encouragement and inspiration to the activists of today. Good luck to us all.

Let's remember WAR IS OVER if we want it.
It's up to us, and nobody else.
John would have wanted to say that.

Love, yoko

Yoko Ono Lennon
London, UK
August 2011

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ABOUT THIS EXCLUSIVE SCREENING OF BED PEACE

BED PEACE is FREE to watch exclusively here on YouTube and IMAGINEPEACE.com for ONE WEEK ONLY, ending at midnight (NY time) on Sunday 21st August 2011.

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ABOUT BED PEACE

1969 was the year that John & Yoko intensified their long running campaign for World Peace. They approached the task with the same entrepreneurial expertise as an advertising agency selling a brand of soap powder to the masses. John & Yoko's product however was PEACE, not soft soap, and they were determined to use any slogan, event and gimmick in order to persuade the World to buy it.

BED PEACE (directed by Yoko & John and filmed by Nic Knowland) is a document of the Montreal events and features John & Yoko in conversation with, amongst others, The World Press, satirist Al Capp, activist Dick Gregory, comedian Tommy Smothers, protesters at Berkeley's People's Park, Rabbi Abraham L. Feinberg, quiltmaker Christine Kemp, psychologists Timothy Leary & Rosemary Leary, CFOX DJs Charles P. Rodney Chandler & Roger Scott, producer André Perry, journalist Ritchie York, DJ & Promoter Murray The K, filmmaker Jonas Mekas, publicist Derek Taylor & personal assistant Anthony Fawcett.

Featured songs are Plastic Ono Band's GIVE PEACE A CHANCE & INSTANT KARMA, Yoko's REMEMBER LOVE & WHO HAS SEEN THE WIND & John's acoustic version of BECAUSE.

"As we said before: WAR IS OVER! (If You Want It)" - yoko

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BED PEACE

Directed by Yoko Ono & John Lennon
Starring John Lennon & Yoko Ono

FILMMAKERS
Yoko Ono
John Lennon
Nic Knowland
Franco Rosso
Malcolm Hawley
Angus Trowbridge
Wendy Bindloss
Mike Lax
Richard Key
Jack Reilly
Mike Billing

Bag Productions
© 1969 Yoko Ono Lennon.

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quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Quadrienal de Praga 2011


Este ano irá acontcer o maior encontro de design de Teatro do Mundo - a Quadrienal de Praga (Prague Quadrennial of Performance Design and Space, ou simplesmente Prague Quadrennial), existente há mais de 40 anos. Vale a pena conferir, é um encontro maravilhoso com artistas, professores e interessados em geral. Como sempre, haverão exibições competitivas de Cenários, Figurinos, Arquitetura Teatral e escolas.

Segundo o site,
The PQ aims to present a large spectrum of contemporary performance design disciplines and genres, in order to show the vast variety of forms of performance and performance design. Prague Quadrennial 2011 will examine theatre design in the context of contemporary trends in the theatre, as well as in trends in other art and cultural disciplines, working with performance to research scenography as a wider cultural phenomenon, appearing in many aspects of art and life.

Seguem os links para maiores informações:
http://www.pq.cz/en
http://scenofest.pq.cz/

Quem for à Quadrienal pode divulgar aqui suas experiências e trocar com outros brasileiros suas impressões:
http://pq11.wordpress.com/blog-dos-participantes-da-pq11/

Não perca!