terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Participo do site www.teatroparaalguem.com.br, onde escrevi o texto abaixo:


É TEATRO? É CINEMA? É INTERNET?

Afinal o que estamos buscando? Algo novo. Algo que provoque e atinja a nossa sensibilidade e a do público. Não sabemos o que estamos criando, nem queremos um nome para isso. O artista sente uma necessidade de produzir, e por isso o faz, só isso. Não entende e nem quer entender ou nomear o que cria.









O teatro é uma guerrilha. Feita por poucos para poucos e com pouco dinheiro. O cinema independente também é feito por poucos também para ser exibido em poucas salas e custa muito... A TV??? Ah, a TV... Então tentamos achar uma saída para isso tudo!!!

Uma coisa é certa, estamos tentando. Não queremos repetir o teleteatro. Achamos o teatro filmado muito chato.



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Também não queremos um videoclipe. O tempo e a linguagem do teatro é outro. É um tempo único, que dilata ou contrai o real, tornando segundos em anos e vice-versa.




Gravação de 'O Arthur'



Gravação de 'O Arthur'

Convidamos profissionais de teatro e de cinema para juntos fazermos uma fricção criativa: Um interfere no resultado do outro. Assim buscamos um mútuo aprendizado, uma contradição benéfica, uma semente de criação colaborativa.

A câmera torna-se o público. Um público num espetáculo teatral em um espaço não-convencional. Destruímos com o auxílio da câmera a tradicional disposição palco-platéia. E em certos momentos a câmera chega a ser mais um personagem. O duplo do espectador. Dentro do espetáculo. Que finalmente poderá interagir com a atuação durante as apresentações ao vivo, escrevendo um e-mail ou participando de um bate papo num chat ou no MSN...



Deve Ser do Caralho o Carnaval em Bonifácio


A internet aproxima as pessoas. Não foi à toa que serviços de redes sociais, grupos de e-mails, e novos veículos de criação coletiva se difundiram tanto na rede. A Internet é comunicação. Exatamente a comunicação que pode resolver o ciclo vicioso: Existem muitos autores com textos engavetados por falta de viabilidade econômica para se montar o espetáculo. Existem também inúmeros atores talentosos que não têm um meio de ganhar visibilidade. E existe um público que busca uma produção artística livre e inovadora, sem preconceitos nem limites. Foi a partir destas inquietações que surgiu o Teatro Para Alguém. Não temos pretensão de dar respostas. Mas tampouco vamos ficar parados à espera de que elas caiam do céu. Afinal, o que é mesmo Teatro??

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Teatro da Vertigem, Coral Paulistano e Camerata Barroca - Dido e Enéas

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O Teatro da Vertigem fez apenas duas apresentações de sua primeira ópera, parceria com o Teatro Municipal nos dias 06 e 07/09/2008. Ela poderá voltar a entrar em cartaz em breve, dependendo dos horários disponíveis dos solistas, por isso fiquem de olho.

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Foi um privilégio participar desta produção, que inaugurou a nova central de produção de cenários e figurinos do Municipal, agora em galpões no Canindé. As duas apresentações, concorridas, foram apresentadas em um dos galpões, cuja estrutura foi incorporada à encenação, como nos outros espetáculos do Teatro da Vertigem. Buscou-se então um diálogo direto entre a história contada e o espaço de encenação, além da utilização dos materiais brutos e quotidianos do local como elementos de cena e adereços.




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Os atores do Vertigem criaram em parceria com os cantores as cenas e depois, com grande generosidade, serviram de suporte para a apresentação destes, ficando geralmente em segundo plano na apresentação final.


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Os cantores então roubaram a cena. Suas vozes ecoaram lindamente na brutalidade do galpão semideserto à noite.


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Agradeço em especial ao solista Helder Savir que, com grande paciência, me ajudou a identificar cada um dos cantores para dar os devidos e merecidos créditos nestas raras fotografias que agora, devidamente identificadas, finalmente podem ser publicadas.

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

VemVai - O Caminho dos Mortos

A Cia Livre terminou sua temporada de "VemVai - O Caminho dos Mortos" na Caixa Cultural de São Paulo, mas prepara a reestréia no lançamento de seu próprio espaço, na Barra Funda, ano que vem.




Para deixar o gostinho do que virá, seguem as fotos tiradas em 07/11/2008.

























Vale a pena rever: O espetáculo recebeu o Prêmio Shell 2008 de melhor direção (Cibele Forjaz) e melhor atriz (Lúcia Romano).

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

O Natimorto - Um Musical Silencioso







O texto teatral de Lourenço Mutarelli é singular, lindo, divertido, trágico, complexo, silencioso e desesperado...

























A equipe é de feras: O texto é de Lourenço Mutarelli, a luz é de Lenise Pinheiro, o cenário, de Valdy Lopes, o figurino, de Cássio Brasil e a direção, de Mário Bortolotto.